Empresário defende foco no futuro e atenção ao cliente
Encontro do Núcleo Multissetorial da ACIC recebe o empresário Alcione Belache
O Núcleo Multissetorial da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) recebeu o empresário, Alcione Belache, na reunião desta terça-feira (03). O encontro, que ocorreu na sede da entidade, teve como propósito integrar o calendário de ações do núcleo, com foco na troca de conhecimento e no fortalecimento do associativismo.
Belache salientou a importância de refletir sobre o futuro dos negócios e provocou o público a pensar além da própria trajetória. Ele abordou temas como inteligência artificial, mudanças estruturais no mercado e a necessidade de adaptação constante.
A proposta da apresentação, segundo ele, foi fugir de um relato tradicional sobre sua carreira e estimular uma conversa interativa com os participantes. “Quis evitar um monólogo sobre minha história. Minha intenção foi contribuir de forma mais ativa, abrir espaço para perguntas e trocas com os empreendedores presentes”, afirmou.
O empresário alertou que o passado pode trazer aprendizados, mas não deve ser o foco principal de quem está à frente de uma empresa. “O mercado é extremamente dinâmico. Uma decisão do governo ou uma crise internacional pode mudar tudo. É preciso estar preparado para o que vem pela frente”, ressaltou. Belache reforçou que a inteligência artificial já é uma realidade no ambiente empresarial e que resistir a essa transformação pode comprometer a competitividade dos negócios.
Ao ser questionado sobre os principais aprendizados da sua trajetória, o empresário sublinhou a atenção ao cliente. “Sempre fui muito exigente nesse ponto. Procuro me colocar no lugar de quem atendemos para entender como ele gostaria de ser atendido”, contou.
Ele ilustrou a importância desse cuidado com um exemplo recente. Após instalar um sistema de energia solar híbrido em sua residência, identificou falhas na entrega e na comunicação com o cliente. “Como sócio da empresa, estava tudo certo. No entanto, como cliente, faltaram explicações e um pedido de desculpas. Eu esperava, no mínimo, uma lembrança com um bilhete reconhecendo o erro.”
Para o empresário, nenhuma empresa sobrevive sem clientes. “O que falta para alguns negócios é justamente essa empatia. É preciso se colocar no lugar do outro”, concluiu.
04/06 • 16h01